Crítica: Divergente
22.4.14Por Flávia Bergamin
Divergente, a adaptação do best-seller mundial de mesmo nome é um dos assuntos mais falados pelo público jovem atualmente, decorrente de sua estreia nos cinemas. O livro escrito por Veronica Roth trás consigo uma Chicago distopica, onde a sociedade é dividida em facções, de acordo com a personalidade de cada um.
Aos dezesseis anos, os jovens são submetidos a uma cerimônia de
escolha, onde terão de decidir o local em que passarão o resto de
suas vidas. É uma tarefa difícil, porém, é pior para Beatrice Prior – interpretada
por Shailene Woodley-, que, no meio de seu teste de aptidão, se descobre Divergente,
ou seja, diferente dos outros.
Sua escolha de facção é algo que, além de surpreender a
todos (inclusive a ela mesma), lhe
Já entra em questão
um fato preocupante – ou não! Muitas adaptações são julgadas “ruins” por não
serem fiéis a seus livros, o que não
é o caso de Divergente. Cenas foram
deletadas e a ordem de alguns fatos foi alterada, no entanto, de forma alguma
isso foi prejudicial ao filme. Como a própria Roth mencionou em entrevista, essas
mudanças são essenciais e compreensíveis. Nada que fuja realmente do que era
para ser.
É impossível não
mencionar as comparações que o filme tem com outras sagas, como Jogos Vorazes,
onde a trama se passa em um universo distópico, assim como em Divergente. No
entanto, a história não precisa ser considerada plágio. Distopias são parecidas, mas não iguais. Há algumas semelhanças e é só.
Logo no início, Tris explica o porquê de a sociedade ter se
tornado o que se tornou, o que é bom, pois faz com que mesmo aquele expectador
que não tenha lido o livro entenda o que se passa na história.
Não se pode deixar passar em branco um dos maiores romances
literários, entre Quatro e Tris. Nem todos os momentos foram retratados, mas o
que precisava ser, foi e particularmente falando, foi de agrado aos fãs.
É um bom filme? Não, é um ótimo filme. A maior tarefa foi cumprida:
introduzir ao mundo essa maravilhosa história e, principalmente, agradar
aqueles que esperavam quase tendo uma parada cardíaca por não poder ir à
estreia, ou seja, os fãs.
Nós amamos. E vocês?
2 comentários
Eu perdi o filme porque minha amiga ficou enrolando pra ler e saiu de cartaz -_- Fiquei sabendo por um amigo meu que tiraram a parte em que o Edward leva uma facada no olho. Acho que estou contente por isso, ia ser uma cena meio... feia.
ResponderExcluirQue pena :/
ExcluirBem, é, cortaram essa cena. Eu odeio quando cortam cenas em adaptações de livros para o cinema, mas confesso que também fiquei feliz com esse corte,rs.