Resenha: Divergente

23.2.14


Título Nacional: Divergente
Autora: Veronica Roth
Número de Páginas: 504 páginas
Editora: Rocco
Sinopse: "Em uma Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções -Abnegação, Audácia, Amizade, Erudição e Franqueza-, e não pertencer a uma é como não existir. A história é narrada pela jovem Beatrice Prior, de 16 anos, que vive na Abnegação. Todos os jovens dessa idade participam de uma Cerimônia de Escolha, que determinará a que grupo eles querem se unir e passar o resto de suas vidas. No entanto, ela se revela Divergente, ou seja, não responde ás simulações conforme o previsto. A opção continuar com sua família ou abandoná-la para sempre é uma barreira na qual todos têm de enfrentar. Sendo Divergente, tudo se complica e Beatrice se vê forçada a encarar uma realidade na qual ela não esta preparada."

  Há grandes semelhanças entre a Chicago distópica e nosso mundo atual. As pessoas são divididas em facções como um modo de prevenir guerras que, acredita-se, acontecem graças á personalidade humana. Então, se separarmos cada um em seu lugar tudo ficará em paz, o que não é o caso. 

  Divergente não só faz parte do vocabulário fictício como também faz do mundo real. Sempre há aqueles que não se encaixam em lugar algum ou são ignorados pela sociedade. No livro, ser Divergente é perigoso pois, se cada um pertence a um lugar para afastar-lhes da guerra aquele que não se encaixa em um específico está fora da sociedade, e apresenta uma verdadeira ameaça ao sistema. 

  Beatrice escolhe ser da Audácia, a facção da coragem, dos corajosos. Porém, como Divergente, não é fácil ter que esconder tão bem um segredo perigoso e ainda ter que enfrentar a iniciação. Não passar, fracassar seria o mesmo que se tornar invisível. Em uma sociedade que prioriza o convívio em grupo, ser um sem-facção significa não ter um lugar para si.

 Tris, sim a antiga Beatrice resolve mudar seu nome, como uma forma de recomeçar a vida, conquista amigos, como Al, Will e Christina, e inimigos também durante a vida na Audácia. Tudo poderia correr bem se não fossem aqueles que passam por cima de todos para conquistarem poder. Um fato intrigante é o inesperado (ou não) amor de Tris, Quatro, seu instrutor na Audácia.

  Conforme a iniciação vai chegando ao fim, Tris percebe que a Audácia não é formada somente por pessoas corajosas, mas também por pessoas cruéis. Sua vida vira de ponta cabeça ao perceber que mais um conflito estava por vir. Ninguém se contenta com nada nessa sociedade então, talvez, nunca haja paz. 

 Ao contrário do que ela pensa, o altruísmo ainda faz parte dela. Afinal, ela é Divergente, um segredo que pode ou não salvá-lá.

 O livro, o primeiro de uma trilogia, tem uma ótima narração e um ótimo enredo. O único defeito que conseguimos encontrar é a morte desnecessária de alguns personagens. Mas, afinal, não há conquistas sem perdas. 



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2 comentários

  1. Estou ansiosa para comprar Insurgente e Convergente. Dinheiro e tempo não falta, só falta o dinheiro...

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    1. Haha compre assim que puder. Os livros são ótimos.
      Aliás, a Saraiva e o Submarino estão com ótimos preços.

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