[Entrevista exclusiva] Pedro Guerra: o porta-voz dos corações quebrados

17.6.15





 Quem nunca sofreu de uma desilusão amorosa que atire a primeira pedra. Para Pedro Guerra, 23 anos, os corações quebrados são inspirações livres para novas histórias e recomeços. E é exatamente sobre isso que Precisava de Você, designado como um (des)romance, apresenta ao público.

 Conversamos com Pedro que, assim como todos os jovens, acredita que o amor é o fio condutor de qualquer relação interpessoal.


Belas-Letras: Nós queremos saber desde já: o que te motivou a escreverPrecisava de Você? Teve algum motivo especial?
Pedro Guerra: Eu diria que experiências próprias são um bom começo! Posso afirmar que sou assim como a Lola: um romântico fervoroso. Sendo assim, acredito que o mundo é um lugar bem melhor se existe amor envolvido. Acontece que eu descobri que escrever sobre o (des)amor se torna inevitável quando você é jovem, uma vez que tudo pode acontecer dentro de um relacionamento. Os naufrágios, as quebras, as desilusões... Tudo é muito inspirador. Tanto para um aprendizado, quanto para uma história. E foi aí que surgiu Lola Tavares, uma espécie de "porta-voz dos corações quebrados" dentro de mim que quis escrever por todos aqueles que um dia já se deram mal com o amor.

BL: De onde surgiu a ideia de fazer um livro que possui música-tema, que vai além das páginas? E qual o objetivo da música?
Pedro: Foi algo bastante natural. Na verdade eu comecei meu sonho de ser escritor com 12 anos compondo músicas. Então, enquanto escrevia Precisava de Você, compus esta música chamada Metáfora e julguei que ela tinha muito a ver com a história de Lola Tavares. Decidi emprestar a sua letra para a minha história e, quando ela já estava dentro do livro, quis trazê-la para fora novamente por acreditar que o leitor precisava ouvi-lá de algum modo. Foi um desafio, pois não é tão fácil assim gravar uma canção em estúdio. Mas acredito que ela seja fundamental para a sinestesia que a experiência proporciona.




BL: Por que você acredita que a história tem a ver com o Dia dos Namorados, uma vez que podemos classificar o livro como um (des)romance?
Pedro: Quando a gente é jovem, sempre achamos o Dia dos Namorados só mais um dia qualquer por um único motivo: não namoramos! E é aí que entramos no ponto de que Precisava de Você fala sobre relacionamentos – não necessariamente apenas os bons relacionamentos. Afinal, todo mundo gosta ou vai gostar de alguém que não gosta da gente do mesmo modo. E eu quis provar no livro que isso é tão natural e até mesmo bonito, a ponto de motivar a recuperar-se para uma nova tentativa, para uma nova história. Todos temos vários finais ao longo da vida, assim como diversos começos.

BL: Planos para um próximo livro?
Pedro: Estou sempre em movimento. Ideias para próximos livros eu tenho várias, no entanto, é preciso selecionar algo que eu realmente queira entregar para os leitores. Como objetivo, tenho a filosofia de sempre surgir com algo novo. Vamos ver no que dará desta vez...











Todo mundo precisa de alguém

 A noite de lançamento de Precisava de Você, em Caxias do Sul (RS), reuniu cerca de 400 pessoas. Com direito a pocket show da cantora Rhaysa Santos, intérprete da música-tema Metáfora, diversos "Guerreiros", munidos de pulseiras especiais e balões temáticos, puderam escolher entre as capas azul e rosa do livro. O próximo evento ocorre em São Paulo, no dia 17 de julho. Confirme presença na seção de eventos abaixo!










Crédito: Giselle Sauer

Papai é pop, muito pop!

 Prepare-se para um Dia dos Pais diferente. Marcos Piangers, comunicador, tem duas grandes inspirações dentro de casa: Aurora e Anita. As pequenas são as protagonistas de diversas crônicas presentes em O Papai é pop, livro que será lançado em breve pela Belas-Letras. Separamos um trecho exclusivo para você ter uma prévia do presente do seu pai deste ano:

"Tive filho cedo e algumas pessoas achavam estranho eu estar sempre com um bebê no colo. Pra mim, aquilo sempre foi uma boa companhia. Eu adorava a ideia de ser pai. Mas as pessoas não esperavam isso de mim. Olhavam-me feio na rua. Eu era um caso de patrulhamento inverso: as pessoas esperavam de mim um comportamento PIOR! Ficavam confusas de me ver cuidando de crianças. Nunca esqueço de uma manhã passeando com minha filha na beira da Lagoa, quando dois jovens virados da noite passaram por mim e disseram: "Piangers?!?! Que baita caretão!".

 Ser pai jovem está na moda porque as fotos ficam lindas nas redes sociais. Mas quando você está num evento rodeado de mochilas, fraldas, panos pra limpar o nariz e chupetas, as pessoas te olham com pena. Elas não entendem que é uma parte do negócio. Chato ou divertido, isso é ser pai. Ser pai é estar com os filhos. Quando veem a minha cara, as pessoas esperam que eu seja muito louco, deixe as meninas em casa e volte só de manhã; um pai que leva as filhas para a loja de tatuagens e que passeia com elas de moto. Longe disso. Nosso passeio mais radical foi no Parque Tupã."


EVENTOS




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Por Flávia Bergamin


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